Rede Sustentabilidade conversa com ministra Cármen Lúcia.
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Representantes da Rede Sustentabilidade se reuniram na tarde de hoje
com a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Cármen Lúcia para
falar do processo de criação do partido, que entra agora em sua reta
final. Durante o encontro, estiveram presentes a ex-senadora Marina
Silva, os parlamentares Alfredo Sirkis, Domingos Dutra, Walter Feldman,
Ricardo Tripoli, Simplício Araújo e a coordenadora do processo de coleta
de assinaturas, Marcela Moraes.
“Tivemos uma excelente audiência onde pontuamos uma série de questões
que achamos por bem trazer ao conhecimento da ministra Cármen e ela nos
encaminhou para uma audiência com a corregedora, com quem, aliás, já
havíamos pedido um encontro. Ele acontecerá provavelmente amanhã ou na
sexta-feira”, explicou Marina Silva, em coletiva de imprensa após o
encontro. Segundo a ex-senadora, até o momento, mais de 600 mil fichas
já foram enviadas aos cartórios e 215 mil foram certificadas. “Há uma
grande quantidade de assinaturas que não foram respondidas no prazo de
15 dias, se elas são válidas ou se não são válidas”, afirmou.
Segundo Marina, uma boa parte dos cartórios recebeu fichas há 60
dias, sem dar nenhum retorno. “Isso faz com que a gente tenha uma
situação que é preciso que seja resolvida”, diz. Outro problema apontado
é a questão dos parâmetros. Há assinaturas invalidadas porque os
cartórios não têm maneiras de conferir sua autenticidade, como é o caso
dos jovens ou idosos que não votaram nas últimas eleições, cujo voto é
facultativo. Isso porque a consulta nos cartórios ocorre principalmente
pelo caderno da última votação. Isso gera outro problema: muitas
invalidações acontecem porque a assinatura não confere, pois a pessoa
deu apenas um visito na hora da votação. “Todas essas questões
necessitam de uma orientação da corregedoria nacional. E foi essa
disposição de trabalhar conjuntamente que nós viemos trazer para que
possamos ter a validação das nossas fichas no tempo hábil para que o
encaminhamento do registro da #rede”, afirmou Marina.
Marina também reforçou a necessidade de que as fichas sejam
validadas, já que a #rede não tem culpa se os cartórios não têm um
parâmetro para validação das assinaturas ou não têm estrutura de pessoal
capaz de fazer os trabalhos dentro dos prazos.
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