Palo$$i: Patrimônio aumenta 20 vezes em 4 anos
08:45
,
3
Comentários
O Palácio do Planalto montou uma operação para blindar o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, acusado de multiplicar o seu patrimônio por 20 em quatro anos. A estratégia contou com uma espécie de “nada consta” pronunciado pela Comissão de Ética Pública da Presidência, declarações de apoio palacianas, mas foi bombardeada dentro do próprio PT.
Em reunião com a coordenação do governo, na manhã de ontem, a presidente Dilma Rousseff disse que a denúncia faz parte de um jogo político para desestabilizar o início de sua gestão e pode ter desdobramentos no Congresso. Na sua avaliação, porém, a acusação não se sustenta. “Isso é guerra política, mas não tem como prosperar”, afirmou Dilma, segundo relatos de dois ministros presentes à reunião, que contou com a presença do próprio Palocci.
De qualquer forma, enquanto a oposição e até mesmo alguns petistas cobravam explicações públicas do chefe da Casa Civil, o governo formou um cordão de proteção em torno do braço direito de Dilma. Nas fileiras do PT, no entanto, não houve defesa incondicional de Palocci. Os senadores Walter Pinheiro (BA) e Eduardo Suplicy (SP) disseram esperar que o ministro dê mais detalhes sobre sua atuação empresarial.
Não há o que apurar
O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, José Paulo Sepúlveda Pertence, informou ontem que não há o que apurar no momento em relação ao patrimônio de Palocci. Pertence disse que antes de assumir o cargo de ministro da Casa Civil, Palocci o consultou informalmente e à comissão para falar sobre a empresa de consultoria Projeto e que foi aconselhado a mudar o contrato da empresa, porque a consultoria era uma coisa muito ampla. O patrimônio de Palocci foi discutido na reunião da comissão, que durou mais de três horas e meia. “Não nos cabe indagar a história da fortuna dos pobres e dos ricos que se tornaram ministro”, afirmou Pertence, ao final da reunião.
Um dos principais coordenadores da campanha de Dilma ao Planalto, Palocci comprou um apartamento de luxo em São Paulo, em novembro, por R$ 6,6 milhões. Um ano antes, ele já havia adquirido um escritório na cidade por R$ 882 mil. Os imóveis foram comprados pela empresa de consultoria Projeto, da qual o ministro tinha 99,9% do capital. Em 2006, Palocci declarou patrimônio de R$ 375 mil à Justiça Eleitoral.
Em reunião com a coordenação do governo, na manhã de ontem, a presidente Dilma Rousseff disse que a denúncia faz parte de um jogo político para desestabilizar o início de sua gestão e pode ter desdobramentos no Congresso. Na sua avaliação, porém, a acusação não se sustenta. “Isso é guerra política, mas não tem como prosperar”, afirmou Dilma, segundo relatos de dois ministros presentes à reunião, que contou com a presença do próprio Palocci.
De qualquer forma, enquanto a oposição e até mesmo alguns petistas cobravam explicações públicas do chefe da Casa Civil, o governo formou um cordão de proteção em torno do braço direito de Dilma. Nas fileiras do PT, no entanto, não houve defesa incondicional de Palocci. Os senadores Walter Pinheiro (BA) e Eduardo Suplicy (SP) disseram esperar que o ministro dê mais detalhes sobre sua atuação empresarial.
Não há o que apurar
O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, José Paulo Sepúlveda Pertence, informou ontem que não há o que apurar no momento em relação ao patrimônio de Palocci. Pertence disse que antes de assumir o cargo de ministro da Casa Civil, Palocci o consultou informalmente e à comissão para falar sobre a empresa de consultoria Projeto e que foi aconselhado a mudar o contrato da empresa, porque a consultoria era uma coisa muito ampla. O patrimônio de Palocci foi discutido na reunião da comissão, que durou mais de três horas e meia. “Não nos cabe indagar a história da fortuna dos pobres e dos ricos que se tornaram ministro”, afirmou Pertence, ao final da reunião.
Um dos principais coordenadores da campanha de Dilma ao Planalto, Palocci comprou um apartamento de luxo em São Paulo, em novembro, por R$ 6,6 milhões. Um ano antes, ele já havia adquirido um escritório na cidade por R$ 882 mil. Os imóveis foram comprados pela empresa de consultoria Projeto, da qual o ministro tinha 99,9% do capital. Em 2006, Palocci declarou patrimônio de R$ 375 mil à Justiça Eleitoral.
3 Comentários " Palo$$i: Patrimônio aumenta 20 vezes em 4 anos "
Postar um comentário