Císio Janus e seu funcionário, Mauro Anderson foram confundidos com falsificadores de documentos em shopping de teresina .
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O secretário de Previdência da prefeitura de Coroatá (MA), Císio Janus Lopes Costa e seu funcionário, Mauro Anderson Moreira, 20 anos, passaram por momentos de constrangimento no último sábado (21/05) em Teresina. Os dois foram confundidos com falsificadores e o jovem Mauro foi mantido em cárcere pelos seguranças da loja Pintos, filial da avenida Frei Serafim, centro da capital.
Císio e seu funcionário vieram até Teresina neste último fim de semana para efetuar a compra de televisor e um aparelho de Blu Ray a vista. Eles negociaram o preço com o gerente da loja Pintos, a compra seguia seu procedimento normal. Até que na hora de receber o produto, o secretário da prefeitura maranhense foi alertado de que o produto que comprara estava em falta no estoque da loja. Eles receberam então a recomendação para que fossem até á Pintos Rio Branco para receber o produto. Foi aí que começou o problema.
Por telefone o secretário de Coroatá conversou com o 180graus e contou como tudo aconteceu naquelas 3h30, que para ele, quase não tiveram fim. “Quando estava saindo da Pintos, percebi que o meu funcionário não estava ao meu lado, ele havia desaparecido. Procurei-o pelos corredores da loja e ao me dirigir para o carro fui abordado por um segurança, pedindo que eu voltasse à loja para a conferência de alguns documentos”, disse Císio.
O secretário foi então levado para perto do caixa da loja e lá foi informado de que seu funcionário, Mauro, estava sendo interrogado em uma sala do andar superior do prédio. “Tinham uns 10 homens ao meu redor, estava me sentido constrangido diante dos outros clientes, até que fui informado que estava sendo acusado de ser um falsificador de documentos que aplicara vários golpes na Pintos. Fiquei sem entender nada”, desabafou por telefone. Císio disse que a polícia foi acionada e até seu carro foi revistado.
O gerente da loja, que se identificou para a nossa reportagem apenas como Nascimento, disse naquele dia para Mauro, funcionário de Císio, que ele fazia parte de uma quadrilha e que ele era o líder do grupo. “Eles até me mostraram fotos de filmagens e perguntaram se eu não me reconhecia em uma delas. A mesma coisa eles fizeram com o meu funcionário, diziam que ele aparecia em vários vídeos. Estavam certos de que éramos bandidos. Lá em cima o gerente disse que ia dar na cara de Mauro se ele não confessasse tudo, que ali dentro, ele era a lei, porque em Teresina a justiça não vale nada”, afirmou.
Foi então que o secretário ligou para seu advogado aqui em Teresina, Carlos Wenderson. A dona da loja também chegou no local. Depois de ver todos os documentos de Císio e Mauro, eles foram então liberados. Até mesmo o delegado que esteve no local pediu desculpas pelo acontecido. Os dois foram então até a delegacia do 1º Distrito Policia no centro da cidade onde registraram um Boletim de Ocorrência por calúnia, sequestro e cárcere privado. Segundo o advogado, que também conversou com o 180graus, a empresa deverá ser alvo de processos por cárcere, calúnia e constrangimento ilegal.
O 180graus foi até a loja da Pintos Frei Serafim nesta segunda-feira (23/05) e procurou o gerente. Nascimento disse que não iria se pronunciar sobre o caso e que procurássemos alguém da administração na matriz da empresa, localizada no cruzamento das ruas Álvaro Mendes e 13 de Maio. No momento que estivemos na loja, nenhuma pessoa responsável estava disponível para conversar com nossa reportagem. Nos foi cedido um telefone que durante toda a tarde de ontem foi solicitado, mas estava sempre ocupado. Porém, o Maior Portal do Piauí está a disposição para qualquer esclarecimento por parte da empresa.
Fonte: 180graus.com
Fonte: 180graus.com
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