PSF no Maranhão à beira da guilhotina, Secretário de Saúde acha o serviço muito caro para os cofres do estado.
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Uma auxiliar de enfermagem que presta serviço ao Programa Saúde da Família (PSF) numa cidade da baixada maranhense disse ao Entreatos que todos estão muito preocupados com um provável desmonte do programa no Maranhão. De acordo com ela, o secretário estado da Saúde Ricardo Murad acha que o serviço é muito caro para os cofres do estado.
A estratégia do governo Roseana seria o fortalecimento dos hospitais nas sedes dos municípios com a volta da centralização do sistema de saúde. É simplesmente inacreditável uma situação como essas. Vai na contracorrente de um dos programas de maior destaque no Brasil, que é a descentralização da saúde com o fortalecimento das unidades nos bairros e com a visita das equipes diretamente nas casas da comunidade.
O PSF salva vidas e é referência mundial de prevenção e tratamento de doenças junto à população de baixa renda, que não tinha acesso regular aos serviços de saúde. Com a volta da centralização, voltam o derrame de dinheiro nos hospitais dos apadrinhados, como no tempo do derrame das falsas AIHs.
Na imagem que ilustra esta postagem está a reprodução de uma nota publicada pela revista Veja (n.° 2209). Nela está exposta como funcionou a transação de escolha das empresas que iriam construir os 72 (ou seriam 62?) hospitais públicos no estado.
Com o perdão do trocadilho: a saúde no Maranhão está na UTI, à beira da morte.
Do Entreatos / Blog do John Cutrim
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