SÃO LUÍS - O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca, Cláudio Azevedo, disse, em entrevista ao jornalista Roberto Fernandes, na manhã desta quinta-feira (18), no programa Ponto Final, na Mirante AM, que a presidente Dilma Rousseff aprovou o projeto Diques da Baixada. 

Ele anunciou que a presidente deverá fazer uma visita ao Maranhão, no próximo dia 26, para assinar acordo para que o projeto seja desenvolvido em conjunto, entre os governos do Estado e federal. O Imirante.com entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, que informou não haver, ainda, nenhuma previsão de visita a Maranhão na agenda da presidente Dilma Rousseff.

Orçado em R$ 75 milhões, o primeiro projeto, Diques da Baixada, prevê a construção de 60 quilômetros de diques que farão a retenção da água doce por seis meses.

Nele, será desenvolvido projetos de pecuária, agricultura irrigada e piscicultura, além de evitar problemas com as enchentes.

Já o outro projeto, consiste na construção de uma barragem no rio Maracu, na cidade de Cajari, que impedirá a salinização crescente do Lago de Viana.

O secretário disse que recebeu com alegria e satisfação a informação repassada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca (Mapa), destacando o Maranhão como o Estado que mais cumpriu as metas acordadas para elevação da zona livre de febre aftosa. O secretário dividiu a conquista com o apoio recebido pelo Governo do Estado, a Secretaria de Agricultura e a Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged).

- É com alegria e satisfação muito grande que recebemos a notícia do cumprimento das metas acordadas com o Ministério da Agricultura e a divulgação desses dados foram anunciados em uma reunião em Brasília. Essa classificação do primeiro lugar é fruto de um trabalho feito em parceria entre o governo do Estado, a Secretaria de Agricultura e da Aged. Isso mostra que estamos no rumo certo para que possamos alcançar o status de zona livre de aftosa no Estado e liberar o nosso rebanho para que seja comercializado no Brasil e mundo agora. E que o nosso objetivo é de atingirmos brevemente os 100% - destacou.

Em reunião realizada na sede do Ministério da Agricultura, em Brasília, o Maranhão se destacou como o Estado que mais cumpriu as metas acordadas para elevação para zona livre de febre aftosa.

O Maranhão atendeu 89% das exigências do Mapa, no que se refere à qualidade dos serviços veterinários, principalmente no combate à febre aftosa. 

O Maranhão foi o estado que recebeu a melhor nota de avaliação na auditoria que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca (Mapa) realizou em sete estados da região Nordeste e o leste do Pará, no que se refere à qualidade dos serviços veterinários, principalmente no combate à febre aftosa.

Numa relação de 48 itens satisfatórios dos serviços de vigilância epidemiológica prestados pelos órgãos de defesa agropecuária dos estados, as supervisões técnicas reconheceram que o Maranhão atendeu 89% das exigências do Mapa.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Cláudio Azevedo, e o diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), Fernando Lima, participaram do encontro que contou com a presença do secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Francisco Sérgio Ferreira Jardim e do chefe de Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques.

O excelente resultado foi apresentado, na terça-feira (16), em reunião realizada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) onde foi discutido o Projeto de ampliação da zona livre de febre aftosa com vacinação.

Também foram divulgados os resultados das avaliações realizadas pela auditoria no leste do Pará (54%), Piauí (61%), Ceará (46%), Rio Grande do Norte (36%), Paraíba (36%), Pernambuco (79%) e Alagoas (21%).

As auditorias foram realizadas para avaliar alguns critérios que fazem parte de um pacto firmado no início deste ano entre os estados e o Ministério da Agricultura para que as federações avançassem num único bloco na classificação sanitária para zona livre de febre aftosa até dezembro deste ano – a nível nacional – e internacionalmente até maio de 2012, reconhecimento que é feito pela Organização Internacional de Episotias (OIE).

Diante da nova situação, já que alguns estados ficaram bem abaixo nas avaliações do Mapa, o secretário da Sagrima, Cláudio Azevedo, sugeriu ao Ministério que a região seja dividida em dois blocos.

- Não podemos ser prejudicados já que cumprimos grande parte das metas do ministério. O Maranhão merece ter sua classificação sanitária elevada para zona livre - destacou o secretário.

Maranhão, leste do Pará, Piauí e Pernambuco formam um novo bloco, que deve alcançar a nova classificação do Mapa no próximo ano, e no primeiro semestre de 2013 o reconhecimento internacional.

O secretário de Agricultura anunciou uma reunião entre os governadores do Maranhão, Piauí, e Pará, prevista para ocorrer em São Luís, em data a ser definida. Objetivo é discutir um pacto de fechamento de fronteiras entre esses estados e os demais da região Nordeste.

Fonte: Portal imirante.com